segunda-feira, 27 de julho de 2009

ACÇÕES FALTOSAS - 4

Aqui, basta ver onde está a bola e onde está a mão do defesa... Intenção claríssima de acertar a valer no rematador.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

ACÇÕES FALTOSAS - 1

Neste período de (quase) férias, porque a 100% nunca as temos, vou deixando aqui algumas imagens de acções mais ou menos graves, para as podermos ver e discutir.

Relembro que qualquer tema entretanto sugerido por um leitor será debatido, qualquer dúvida será discutida. Como digo inúmeras vezes, este espaço também é do leitor.

Hoje fica esta imagem... comportamento inqualificável do defesa, não concordam?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

GUARDA - REDES (contacto com o pé) 3

Recebi o seguinte mail, que passo a transcrever:

"ola carlos.
tenho uma duvida e gostava , se tiveres oportunidade, de me esclarecer.
imaginemos que ha um remate e a equipa defensora consegue fazer bloco, e que o guarda redes so consegue chutar a bola pela linha de fundo. de quem e que sai bola? do guarda redes ou da equipa atacante.
gostaria que me respondesses a esta questao
atenciosamente obrigado."
A MINHA RESPOSTA

"Boas, tudo bem?
Essa dúvida é uma das dúvidas mais recorrentes que as pessoas têm.
Há 2 coisas que estão nas regras:
1 - O guarda-redes pode tocar a bola com o pé em acto de defesa. (regra 5.1)

Ao guarda-redes é permitido:
5:1 Tocar a bola com qualquer parte do corpo no acto de defesa dentro da área de baliza;

2 - Um lançamento de baliza pode ser ordenado mesmo que a bola não saia, desde que o guarda-redes a controle. (regra 12.1)

12:1 Um lançamento de baliza é ordenado quando:
(ii) Um guarda-redes controla a bola na área de baliza;
(iv) quando a bola atravessa a linha saída de baliza, depois de ter sido tocada em última instância pelo guarda-redes ou um jogador da equipa adversária.

Agora é assim...
Se consideras que o guarda-redes toca a bola com o pé para lá da linha de fundo, como medida "de último recurso" para garantir a posse de bola através do lançamento de baliza, então é legal. (5.1)
Se consideras que pura e simplesmente ele resolveu mandar um biqueiro na bola, então o guarda-redes leva sanção disciplinar e é falta aos 9m, porque ainda não houve controlo da bola. (12.1)
Esclareci? :)
Um abraço e dispõe sempre."

sábado, 4 de julho de 2009

DEFESA MISTA (na formação)

Estamos no fim da época e é normal que a participação vá diminuindo, e os temas propostos também sejam menos, mas enquanto houver temas pendentes e me forem chegando algumas dúvidas, teremos sempre tema de conversa.

Hoje falo um pouco da defesa mista, do meu conceito de defesa mista, e da sua aplicação aos escalões de formação.

Penso que todos (ou a esmagadora maioria) os frequentadores deste blogue sabem distinguir um 5x1 de um 5+1, por exemplo, nem me parece ser essa a questão em causa. O que me parece ser premente, e penso que a intenção quando me deixaram esta questão era essa, é definir o limite a partir do qual existe marcação individual a um jogador.

Para mim, há algo que faz toda a diferença e nem sempre é fácil distinguir. Sair ao portador da bola, na minha opinião, NÃO É marcação individual. Não vejo problema em ver uma defesa subida, aos 7m ou 8m, e ver um atleta aos 9m, um pouco mais próximo do atacante que ataca aos 11m ou 12m, e tem liberdade de manobra. Começa a haver marcação individual a partir do momento em que esse atacante se mexe e o defesa o acompanha para todo o lado. Também não vejo problema em o defesa que está aos 9m sair ao atleta portador da bola, desde que retome a sua posição defensiva após aquele a soltar.

Muitas vezes, a impossibilidade de se fazer marcação individual é confundida com a obrigatoriedade de os atacantes não poderem ser perturbados, o que está errado. Penso que não teria perfil para treinar uma equipa da formação, mas se o fizesse e visse que um adversário se destacava na qualidade do seu jogo, obviamente iria arranjar um processo para o travar. Não faz sentido não defender esse atleta. Isso sim, seria contra-natura. O que não se pode é ir contra as regras ao fazê-lo.