segunda-feira, 17 de novembro de 2014

SANGUE NO EQUIPAMENTO

Perguntaram-me há uns dias o que fazer se um jogador se recusar a sair do campo se o árbitro o mandar sair por estar a sangrar ou com sangue no equipamento.

A resposta é qualquer coisa como "sai a bem ou a mal". :)

Claro que essa não é a situação ideal, e confesso que nunca vi alguém recusar-se a sair por um motivo destes, mas nunca estamos livres de nos vermos confrontados com uma situação do género. Aqui, a regra 4:10 é clara.

4:10 Se um jogador está a sangrar ou tem sangue no corpo ou equipamento, deverá abandonar imediatamente e de forma voluntária o terreno de jogo (como uma substituição normal) para estancar o sangue, cobrir a ferida e limpar o corpo e equipamento. O jogador não deverá regressar ao terreno de jogo até que todos estes preceitos tenham sido seguidos.
Um jogador que não cumpra as instruções dos árbitros neste sentido é considerado culpado de conduta antidesportiva.

Ou seja, o árbitro deve convidar o atleta a sair, se este não tomar essa atitude de livre e espontânea vontade. Se, ainda assim, o atleta se recusar, deverá ser punido disciplinarmente em conformidade.
É mais que uma mera questão de bom senso, é também uma questão de higiene e saúde. E por todos sabermos isso, a situação da recusa é quase impensável.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

INÍCIO DE NOVAS FUNÇÕES

Comecei este domingo a exercer a outra vertente das minhas novas tarefas no seio da arbitragem, com a função de Delegado no Sporting x ISMAI, depois de há 2 semanas ter tido oportunidade de sentir o sabor de ser "oficialmente" Observador, após alguns anos a trabalhar nesta área com os árbitros da Associação de Andebol de Aveiro.

São coisas diferentes, que se complementam de certa forma. Não escondo que ainda me sinto um bocadinho árbitro, mesmo que entre para um jogo de calças e sapatos. Tenho a arbitragem no sangue, como é fácil de ver. Quem me conhece bem sabe que não pode olhar para mim sem me imaginar de apito e cartões na mão.

Mas é também por toda essa paixão ao Andebol e à Arbitragem que me vou dedicar de corpo e alma a aprender a exercer as funções de Delegado / Observador (gosto de imaginar que posso acrescentar "Formador", na medida em que o meu trabalho puder ajudar a crescer quem lá está dentro). Vou dar o meu melhor, para dignificar o nome e o emblema da Federação de Andebol de Portugal, que orgulhosamente usei ao peito em tantos fins de semana desde 1999, e que continuo a usar de outra forma, mas também para defender a Arbitragem enquanto elemento fundamental de um bom espetáculo desportivo. 
É bom sentir-me "de volta". :)