Chegou ao fim o período de votação. No total, contaram-se 61 votos, o que mostra que cerca de um terço do número diário de visitantes deste blogue emitiu opinião.
Mas bem, fazendo um comentário relativamente sucinto aos resultados, há 2 itens que saltam à vista, tornando as percentagens dos outros todos pouco significantes.
16% considerou que a arbitragem Portuguesa precisa de trabalhar mais na sanção disciplinar. Concordo, não porque ache que seja o ponto onde os árbitros estão pior, mas por duas outras razões: é um dos aspectos mais difíceis da arte de arbitrar, e porque é uma área chave na condução de um jogo.
O controlo disciplinar não se faz só com o recurso às sanções, mas também com o saber não as dar se a situação não o exigir. É errado pensar que se dermos muitas sanções controlamos mais facilmente um jogo. No meu ponto de vista isso é errado, por vezes até torna o jogo mais "escorregadio" e difícil de controlar.
O controlo disciplinar não se faz só com o recurso às sanções, mas também com o saber não as dar se a situação não o exigir. É errado pensar que se dermos muitas sanções controlamos mais facilmente um jogo. No meu ponto de vista isso é errado, por vezes até torna o jogo mais "escorregadio" e difícil de controlar.
Mas o grande "vencedor" desta sondagem foi, sem dúvida, o tópico "Relações Humanas / Postura". 40 votos em 61 é uma enormidade... Está muita gente descontente com o comportamento das duplas de arbitragem.
Não sou ninguém para dizer o porquê de isso acontecer, mas posso arriscar dar a minha opinião de como um árbitro "deve" ser. "Deve" entre áspas, porque não há uma forma correcta de ser, há apenas personalidades diferentes. E de acordo com a minha personalidade, penso que a melhor forma de se dirigir um jogo não é usar e abusar da autoridade apenas porque se é árbitro, mas sim fazê-la aparecer no momento certo. Devemos saber falar e escutar, e saber compreender reacções dos jogadores e técnicos que são naturais. Um árbitro que já tenha sido jogador, sabe perfeitamente que por vezes é difícil contermo-nos com as decisões dos árbitros das quais discordamos. E "discordar" é muito diferente de "protestar"...
Não sou ninguém para dizer o porquê de isso acontecer, mas posso arriscar dar a minha opinião de como um árbitro "deve" ser. "Deve" entre áspas, porque não há uma forma correcta de ser, há apenas personalidades diferentes. E de acordo com a minha personalidade, penso que a melhor forma de se dirigir um jogo não é usar e abusar da autoridade apenas porque se é árbitro, mas sim fazê-la aparecer no momento certo. Devemos saber falar e escutar, e saber compreender reacções dos jogadores e técnicos que são naturais. Um árbitro que já tenha sido jogador, sabe perfeitamente que por vezes é difícil contermo-nos com as decisões dos árbitros das quais discordamos. E "discordar" é muito diferente de "protestar"...
4 comentários:
Boa noite,
Apesar de não ter respondido ao meu último comentário, vou dar a minha opinião sobre o resultado da sondagem.
"Não me espanta que o grande "vencedor" desta sondagem foi, sem dúvida, o tópico "Relações Humanas / Postura". 40 votos em 61 é uma enormidade... Está muita gente descontente com o comportamento das duplas de arbitragem." Sem dúvida que o resultado da sondagem é o espelho do autor deste blog: arrogância, abuso de autoridade e faltas de educação constantes são a imagem de marca.
Enquanto os árbitros não se mentalizarem que as "estrelas" são os jogadores e fizerem a diferenciação entre discordar e ser incorrecto, a arbitragem portuguesa continua desta forma a ser péssima.
Cumprimentos,
Augusto Silveira
P.S. Gostaría de saber a opinião sobre a atitude daquele que é considerado n.º1 da arbitragem em Portugal no último S. Bernardo-Sporting (com o atleta Nuno Grilo).
Sr. Augusto Silveira, transcrevo a minha resposta ao seu comentário, o qual o sr. alega que eu não respondi:
"augusto12 disse...
Boa noite,
Aproveito a ocasião para mencionar que penso existir uma falha nas perguntas sobre os pontos negativos da arbitragem. Não está no leque de opções o perfil dos árbitros, por exemplo: a arrogância, a falta de educação, o abuso constante da autoridade e o desconhecimento das leis do jogo.
Cumprimentos,
Augusto Silveira
14 de Dezembro de 2008 13:43
Carlos Capela disse...
Boa noite.
Eu incluí esses aspectos no tópico "Relações humanas / Postura". Querendo votar, é aí que o deve fazer...
Obrigado.
Cumprimentos.
14 de Dezembro de 2008 15:33"
Depois disto, não recebi mais nenhum comentário seu.
Como aceito elogios, aceito também as suas críticas, que graças a Deus são em menor número relativamente aos elogios. Por isso continuo a trabalhar com humildade, coisa que visivelmente o senhor não vê em mim.
Parabéns sinceros por ter a hombridade de assinar, estou a ser mesmo sincero, apesar de eu não fazer ideia de quem o sr. é.
Mas visto que me conhece tão bem, também saberá que, entrando o sr. por esse tipo de diálogo, não obterá mais resposta de mim.
P.S. Não falo de terceiros, especialmente de situações que não presenciei.
Boa tarde,
Após a leitura da sua resposta lamento dizer que sem dúvida a fuga para a frente é a melhor solução para os árbitros, visto que não chegou a responder a nenhuma pergunta que fiz.
Em relação ao caso com o Nuno Grilo e apesar de não ter visto, certamente terá já sido bastante comentado entre os árbitros e, sinceramente, gostaria que o comentasse.
Cumprimentos,
Augusto Silveira
Atleta internacional cipa n.º 55232
Continuo sem perceber qual foi a pergunta que fez e eu não respondi.
Não sei qual é a fuga para a frente a que se refere. Se se refere ao facto de eu não comentar o caso do Nuno Grilo, posso dizer-lhe que é verdade que os árbitros comentaram esse caso, mas não fomos os únicos, certamente.
E vou pedir-lhe desculpa, mas não vou comentar. Não vi com os meus olhos o que aconteceu, logo, não posso emitir a minha opinião sincera. Pelo seu CIPA, vejo que já tem muitos anos de andebol e muita experiência, logo, saberá tão bem como eu que a mesma situação contada por duas bocas diferentes pode ser muito diferente... E além disso, não é correcto da minha parte falar de situações concretas. Como em alguns outros comentários e mails que recebi, não coloco aqui nomes.
Não o faço por o sr. ter palavras mais ou menos simpáticas para com a minha pessoa, mas sim porque este espaço não é para apontar dedos a ninguém, mas sim para discutir Andebol.
Cumprimentos,
Carlos Capela
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