terça-feira, 13 de julho de 2010

DEFINIÇÃO DE PASSOS

Sim, Pedro, essa dúvida foi colocada por ti.
Relembro que me constou que a lei dos passos vai mudar muito em breve, pelo que esta regra se pode tornar obsoleta, mas AGORA, pelo conhecimento que é dado, o conceito de passos é regulamentado pela regra 7:3.

7:3 Dar um máximo de 3 passos com a bola (13:1a); um passo é considerado dado quando:
a) um jogador que está com ambos os pés no solo levanta um pé e o baixa novamente, ou move um pé de um lado para o outro;
b) um jogador só tem um pé assente no solo e, ao apanhar a bola, pousa o outro pé;
c) um jogador, após um salto para apanhar a bola, só toca o solo com um pé, e salta sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro pé;
d) um jogador, após um salto para apanhar a bola, toca simultaneamente com ambos os pés no solo, levanta um dos pés e volta a pousa-lo, ou muda um dos pés de um lado para o outro.
Comentário:
Conta como um passo, se um pé é deslocado de um lado para outro, e depois o outro pé é arrastado para junto do mesmo.
Pela alínea d), deduzo que um jogador que está com ambos os pés no solo e desloca um dos pés, faz um passo. Se voltar a deslocá-lo, faz dois passos.
Não existe "pé eixo", como no basquetebol.
Vou responder à outra questão que deixaste num comentário no post anterior.

2 comentários:

Jorge Almeida disse...

Sr. Eng.,

o tribunal de recurso (ECA) da EHF acabou de decidir levantar a suspensão imposta pelo tribunal de 1ª instância da EHF no vergonhoso caso Lemme / Ulrich.

Mais pormenores em:

http://www.eurohandball.com/article/13244

Relembre-se que esta dupla foi suspensa após uma arbitragem contestada no jogo Medvedi (RUS) - Valladolid (ESP), 2ª mão da final masculina da Taça das Taças de 2005/2006, sendo que Bernd Ullrich foi apanhado a sair a embarcar no aeroporto de Moscovo com 50.000 USD., e tendo Frank Lemme admitido que lhe tinham oferecido dinheiro para "arranjar" o resultado.

Atenção que a razão invocada para revogar a decisão de 1ª instância não foi a melhor. É que estes árbitros, entretanto, deixaram de ser árbitros de andebol, como tal deixaram de estar sob a alçada da EHF.

Este caso continua a ser uma vergonha, não só para os árbitros, mas para todos os agentes da modalidade (adeptos, árbitros, dirigentes, jogadores, etc ...).

Carlos Capela disse...

Todos os casos de corrupção são uma vergonha.
Evidentemente, esses senhores só poderiam abandonar a modalidade, pois é gente como esta que merece verdadeiramente a alcunha de "maçã podre".