Nela, não é permitida a permanência de qualquer elemento ligado às equipas, exceptuando os casos em que existe a necessidade de um contacto com a mesa para um qualquer esclarecimento, ou para a solicitação de um time-out.
Aqui surge a necessidade de haver um pouco de bom senso e compreensão da parte de quem dirige o jogo e de quem está na mesa. Não é por um treinador estar com um pé do outro lado da linha que se vai interromper o jogo, nem tão pouco se vai punir alguém que esporadicamente por lá passar de forma justificada.
Além disso, se nós pedimos compreensão para os erros de adaptação decorrentes destas alterações, também temos de ser compreensivos com a outra parte.
Fica a necessidade de fazer aqui uma distinção...
Já me foi dito por algumas pessoas (de clubes, entenda-se) que esta zona corresponde à zona de substituições. Erro! A zona de substituições tem 4,5m para cada lado, e não 3,5m. A marcação a introduzir não deverá coincidir com o prolongamento da linha de substituições!
20 comentários:
Sr. Eng.,
dever, não deve, mas, aqui para mim, é o que vai acontecer.
É que ainda não vi nenhum pavilhão com essa zona exclusiva para os oficiais de mesa delimitada.
Não havendo essa zona delimitada, e havendo a zona de substituições já delimitada, é bem natural a tendência de confundir uma com a outra.
Já vi vários clubes a colocar uma fita adesiva nos 3,5m.
Mesmo não pintando, a marca já lá está...
Uma pergunta:
O time-out e concedido em caso de o treinador entrar e depois ja na area de mesa se arrepender. Isto e o oficial interrompe o time-out e concedido e o treinador ou oficial advertido. Correcto?
Iniciar depois o jogo com bola de quem pediu o time-out? ou Iniciar depois o jogo com bola da equipa contraria devido a advertencia ao banco e consequente perda de bola?
Mas se é concedido o time-out não deve haver lugar a advertência, atenção! Só deve have cartão amarelo se o treinador não quiser mesmo o time-out! Pelo menos foi assim que percebi esta situação...
Vou tentar esclarecer melhor nos próximos dias, ok?
Havendo time-out, mesmo que haja sanção, NUNCA se deve inverter o sentido de jogo, SEJA POR QUE MOTIVO FOR, uma vez que o jogo está PARADO aquando dessa sanção.
A advertencia existe se o treinador nao quiser o time-out. Embora juntamente com a advertencia deva ser concedido forcosamente o time-out, mesmo que essa ja nao seja a intencao do treinador, nao perdendo neste caso a posse de bola pois o jogo esta parado.
Sr. Eng.,
1º) ontem fui ver o jogo de Lisboa que começou às 20:30.
Ambos os treinadores entraram diversas vezes na área dos oficiais de mesa.
A mesa não ligou nada a isso.
2º) Por outro lado, a confusão de traços tão à beira uns dos outros, é enorme, como se pode ver naquele pavilhão onde fui.
Essa confusão é ainda agravada se o piso tiver marcações doutras modalidades, ou as marcações de mini-andebol, como acontece em muitos pavilhões.
Quanto a mim, de modo a simplificar a coisa, mais valia a regra fazer coincidir a zona dos oficiais de mesa com a zona de substituições. Sempre era menos um traço, e era mais claro.
Mais parece que os deuses do Olimpo de Basileia (que, caso não saibam, é onde está a sede da IHF) pensam que as camadas jovens dos clubes jogam nos pisos que são montados para os campeonatos internacionais de selecções. Era bom, era!
Estive a informar-me e, de facto, o que diz o comentário de 21 de Setembro de 2010 19:17 é integralmente verdade. O time-out é concedido e a sanção atribui-se.
Quanto ao seu comentário, Jorge, possivelmente os oficiais de mesa avisaram os treinadores para não o fazer, sem os punir. Não sei, talvez tenham considerado que a habituação a esta regra ainda é curta... No meu jogo de ontem, quando tal sucedeu, os técnicos foram informados (porque ainda há momentos de distracção, e estamos numa fase onde ainda existe essa margem!), e era evidente que não iriam pedir time-out.
Colocar a linha nos 4,5m era uma ideia, mas por outro lado isso iria impedir o treinador de acompanhar um suplente até à sua entrada em campo, dando-lhe as últimas indicações...
Sr. Eng.,
1º) o treinador pode, sempre, dar as indicações ao praticante noutra parte da linha lateral, não tem de ser tão em cima da mesa.
Ou será que temem que os praticantes, na viagem entre o banco e a zona de substituição, esqueçam-se da palestra?
Por outro lado, não é por estar um metro mais distante da linha de meio campo que os praticantes que estão em campo vão deixar de ouvir o treinador.
2º) "Sempre que um treinador entrar nesta zona com o cartão verde na mão, deverá ser concedido um time-out a essa equipa, ainda que não seja essa a sua intenção inicial. Caso o treinador insista que não quer o time-out, então haverá lugar a sanção disciplinar, porque se considera que o treinador está numa zona que lhe é interdita."
Ao ler esta passagem da sua última mensagem, surgiram-me as seguintes dúvidas (peço desculpa se forem básicas):
a) Se tudo isto acontecer com a equipa do treinador em causa sem ter a posse de bola, também terá de ser concedido o time-out?
b) Se o treinador entrar na zona dos oficiais de mesa sem ter o cartão verde na mão, também terá de ser concedido o time-out?
3º) Só sugeri a coincidência entre a zona de substituições e a zona de oficiais de mesa porque a poluição de sinais que existem em certos e determinados pisos de pavilhões já é de ordem a gerar confusão. É claro que, mais uma, menos uma, "não é por aí que o gato vai às filhozes", mas todas as linhas somadas ...
Por absurdo, imagine só o que serão as marcações dum pavilhão onde se jogue andebol, basquetebol, futsal, hóquei em patins, voleibol, corfebol, ténis, badminton, etc ... Para já não falar nas diversas variantes que algumas destas modalidades apresentam ...
Acho que o COI deveria ter uma palavra a dizer nestas coisas das marcações de recintos desportivos. Muitos deles são comuns a diversas modalidades que integram o COI. Se as respectivas federações internacionais falassem umas com as outras sob a égide do COI, em vez de (como actualmente) cada uma actuar por si, poderia haver margem para "fusões" de linhas, e menos confusões.
Sr. Eng.,
1º) ainda sobre o mesmo jogo. Os seus colegas que arbitraram esse jogo fizeram globalmente bem. Um erro ou outro num ou noutro lance só mostra que são seres humanos.
É certo que não estou tão atento à exibição dos árbitros como o Banhadas, pois eu vou ver uma partida de andebol, e não somente uma parte dessa partida.
2º) Ontem, calhei à beira de sócios do clube da casa, futeboleiros com algumas "luzes" de andebol, que, sempre a equipa forasteira atacava, não demoravam 5 segundos, e já estavam a pedir "passivo". Enfim: as "luzes" deles não chegavam para perceber que, no jogo passivo, o que mais importa é a demonstração se está, ou não, a atacar.
Como curiosidade, no outro dia, estive a ver à lupa o Ademar Leon vs Rhein-Neckar Löwen, do torneio de qualificação dos convidados para a Liga dos Campeões masculina, e cheguei à conclusão que cada ataque, em média, durou 20 segundos.
3º) Fiquei surpreendido quando, na bilheteira (6 € para não sócios), emitiram um bilhete sem fazer referência à entidade organizadora do campeonato, para além de que a autorização de cobrar bilhetes emitida pela FAP não estava à vista. Será que a FAP tem a noção de quanto dinheiro entrou nos cofres do clube pela venda de bilhetes? Será que o clube adversário foi avisado a tempo e horas, de modo a poder trazer os seus apoiantes?
Já tinha abordado isto na época passada, num comentário aqui no seu blogue. Não são os árbitros a terem de controlar isto, nem a terem de contar cabeças para saber quantas pessoas estão na bancada; isto deve ser função do delegado ao jogo pela FAP, que é a pessoa que está a representar o organismo que organiza a prova.
No que respeita às suas dúvidas:
a) O time-out só é concedido com posse de bola. Logo, nesse caso, só haverá sanção disciplinar.
b) Neste caso, o treinador está numa zona que lhe é interdita. Logo, só deverá haver sanção disciplinar. Não penso que se deva conceder o time-out, perdendo nesse caso a posse de bola.
(Se esta minha visão das coisas na alínea b) estiver errada, amanhã corrijo).
O excesso de marcações é prejudicial, embora reconheça que pode ser necessário. Muitas vezes, até para nós é complicado avaliar uma violação de área, tal a quantidade de linhas, algumas de cor semelhante.
A única solução para acabar com os protestos infundados no jogo passivo é impor ataques cronometrados, mas isso iria matar o andebol tal como o conhecemos, por isso nem quero imaginar tal coisa.
Quanto aos bilhetes... não tenho opinião. Concordo que deve haver controlo, mas mais que isto seria eu estar a pisar ramo verde, porque não é, de todo, a minha área.
Apenas editei a frase final do seguinte comentário que foi aqui deixado por conter a menção clara a um jogo:
"Mas aquilo que se ve mais nestes pavilhoes fora e equipas a atacar meio minuto, minuto, e minuto e meio, e a serem impedidas com sucessivas faltas pela defesa, e os arbitros a assinalar jogo passivo porque nao estao a rematar. Ora o jogo passivo e nao ter a intencao de atacar, nao rematar ou realizar movimentos atacantes. Acontece equipas mais fortes fisicamente dar "pancada" sucessiva ate o passivo ser erradamente marcado. Os arbitros deviam ter mais atencao a este tipo de decisoes. (...) foi um bom exemplo disso sublinhado ate pelo comentador (...).
Um jogo passivo tanto pode ser assinalado ao fim de 15 segundos como ao fim de minuto e meio. A questão é ver o comportamento ofensivo da equipa atacante.
É sempre bem ajuizado pelos árbitros? Claro que não. Mas por outro lado, se uma equipa estiver a ser competente a defender (diferente de dar pancada), também deverá ser premiada por isso.
Havendo pancada, deverão haver sanções.
Sr. Eng.,
1º) até quando vai haver a "tolerância" para habituação à regra da zona dos oficiais de mesa?
É que, no jogo que vi, os treinadores estiveram, mais ou menos, 20 minutos de jogo dentro dessa zona.
Também é certo que se trata de 2 treinadores que não são conhecidos por andarem a reclamar contra tudo e contra todos. Mas regra é regra, e, por muito que tenha de haver bom senso na sua aplicação (ou que não se goste de tal regra), também não se pode fugir ao que está escrito no livro de regras.
Para além disso, o aviso da mesa, se o houve, não foi perceptível a quem estava na bancada. É certo que, quando cheguei, o jogo já ia com 5 minutos ...
2º) Quanto à contagem da duração média dos ataques no Ademar vs Löwen, fi-lo porque tive essa curiosidade, e porque são, inegavelmente, 2 equipas de topo. Certo que um jogo não é uma amostra representativa, mas dá uma ideia.
1) Não sei adiantar um prazo. Como qualquer regra nova, requer um período de adaptação, e se não for um aspecto demasiadamente crítico do jogo, pode dar-se essa margem.
Espero que muito em breve deixe de ser necessária essa tolerância.
Atenção que esta "tolerância" não está escrita em lado nenhum, é apenas o meu ponto de vista. Acho normalíssimo que estas coisas não se entranhem imediatamente...
2) O andebol de topo, com jogadores de topo, tem características que o marcam. Quando todos os jogadores sabem o que fazer, como fazer e quando fazer, tudo se torna mais fácil.
Carlos Capela, é a primeira vez que escrevo no teu blog, apesar de o seguir a algum tempo. Parabens pelo mesmo.
Agora a duvida que me leva a escrever:
Apos um remate, antes da bola entrar na baliza,apita a buzina para o final do jogo. Golo ou nao?
Muito obrigado pelas suas palavras. Espero que o meu trabalho aqui no blogue o mantenha interessado nele.
Quanto à sua questão, é preciso ver 2 casos:
1) Se isso acontecer em situações de "jogo corrido", não é golo. O jogo termina imediatamente com o som da buzina.
2) Se isso acontecer após a marcação de uma falta (7m, 9m ou outro), dever-se-á repetir a marcação. Considera-se que o lance não ficou concluído.
De qualquer forma, NUNCA se poderá validar um golo nestes casos.
foi em jogo corrido. Entao os "arbitros" tiveram bem... Escrevi arbitros desta maneira porque mais uma vez se começa a ver a vergonha de fpa... marcam jogos da segunda divisao e nao mandam arbitros...
Peço-lhe apenas, por favor, que não use estes termos aqui no blogue. Imponho estas regras porque não queo que este espaço se torne como outros onde tudo é permitido (sem pôr em causa o trabalho desenvolvido nesses outros espaços).
Apenas permiti a publicação deste comentário para mostrar o tipo de comentários que não vou permitir mais aqui.
Não estou a defender ninguém, mas não se sabe que condicionantes houve para que não houvesse árbitros...
Espero que isto não o faça deixar de visitar este espaço, que é feito um pouco por toda a gente...
bom dia,
Sou dirigente de uma equipa de Juvenis de PO07.
A 9 de Outubro, antes do jogo tive de sugerir a mesa no minuto anterior ao inicio da partida que os bancos fossem colocados de forma simétrica relativamente à mesa, já que de um dos lados o banco da equipa começava imediatamente após a mesa.
A equipa de arbitragem nada prestou de atenção ao assunto.
No decurso do jogo o meu treinador apanhou 2 minutos por ter ido à mesa verificar o aviso de tempo de entrada de um outro 2 minutos de um jogador que não era visivel do banco. Eu até mesmo por experiencia verifiquei na mesa todos os restantes dois minutos, tendo chegado inclusivamente ido à mesa recolher os cartões de exclusão que os oficiais de mesa se esqueceram de retirar, tudo sem qualquer consequência.
E mais não digo até porque nem vale a pena.
um abraço
Jose Carlos Santos
F.C.Infesta
Boa tarde, José Carlos.
Dou-lhe toda a razão na questão da "simetria" dos bancos. Claro que não vamos andar de fita métrica nestes casos, mas impõe-se um mínimo de cuidado na distância dos bancos à mesa.
No que toca aos 2 minutos ao treinador, penso que às vezes poderá não haver bom senso por parte de quem apita, mas também há falta de precaução por parte de quem está no banco.
Enquanto os procedimentos não estiverem bem definidos por parte das duplas de arbitragem, recomendo doses extra de bom senso dos árbitros e de cuidado dos técnicos, senão podem surgir situações assim...
Não estou a culpar ninguém, atenção! Nem estou a "comentar" o que aconteceu! Estou apenas a recomendar cuidado extra a quem eventualmente ler este meu comentário...
Um abraço.
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