quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ÉPOCA 2011/2012 - Sanção Progressiva - Sanção: Exclusão

Termino no próximo post a referência às indicações que foram dadas aos árbitros para esta temporada.
Não pretendo fazer uma análise exaustiva às sanções que podem ser atribuídas no decorrer de um jogo, até porque as mudanças não são assim tão significativas, mas pretendo lançar uma luz sobre o assunto.

Basicamente, as indicações já nos foram transmitidas no ano passado, e este ano foram renovadas.
O que era merecedor de cartão amarelo continua a ser, o que valia uma exclusão continua a valer e o que era suficientemente grave para cartão vermelho continua a ser. O que desapareceu já no ano passado foi a figura da expulsão. E cartão vermelho NÃO É expulsão! É desqualificação!
Mas uma vez que são os casos mais delicados, falo de exclusões e desqualificações.

Noto que as pessoas estão menos preparadas para a exclusão em alguns casos em que nos foi pedido mais rigor, como:
  • Simulações
  • Protestos exagerados
  • Invasões propositadas da área defensiva
  • Agarrar o adversário
Pretende-se que o jogo seja mais "limpo", ou seja, que tenha mais respeito entre adversários e árbitros. Uma simulação é claramente um atirar de areia para os olhos do árbitro, tentando prejudicar o adversário. Tem de ser punido. E por "simular", também deve ser entendido "exagerar". Um atleta que sucessivamente teatraliza um contacto com um adversário, deve ser punido pelo seu comportamento.

A mesma ordem de ideias (a procura do respeito...) é aplicada na punição de protestos exagerados. Protestar é normal no desporto (pelos meus critérios...). Só quem não andou lá dentro não sabe quanto custa discordar de uma decisão do árbitro e ter de ficar calado. Mas há formas e formas de mostrar descontentamento. Quando se excede um certo limite, é preciso tomar medidas.

Também as invasões da área dos 6m, quando propositadas ou sucessivas devem ser sancionadas. Por exemplo, imaginemos um jogador que vai em contra-ataque. Um defesa vem a acompanhá-lo mas deixa de ter hipótese de o travar com o recurso a meios legais. Para "não lhe tocar" (é este o argumento frequente) passa-lhe à frente, dentro da área dos 6m, quando o atacante já vai em salto. Este ato é antidesportivo e tem de ser sancionado.

Quanto ao agarrar do adversário, tem sido o aspeto, entre os que referi, que tem sofrido mais evolução por parte dos jogadores. Contudo, ainda há muito boa gente que diz que "se eu não o agarrar como quer que o defenda?". Ora, isto é absurdo. No mínimo... Defender é impedir e controlar, é ocupar um espaço antes do oponente. Não é agarrar!

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