Para não variar, o fim de semana foi cansativo.
Mas aconteceu uma coisa que me fez sentir bem, precisamente no último jogo do fim de semana (o 4º), que foi de infantis. Descrevo:
A um dado momento da 1ª parte, um miúdo tem uma má receção e a bola bate-lhe na coxa e vai ao chão. Ele apanha-a, mas foi claro que ficou indeciso com o que fazer porque também foi claro que na cabeça dele uma voz dizia: "Eu dei pé e ele não marca porquê?", porque ele ficou a olhar para mim com a bola na mão.
O jogo acabou por seguir o seu curso e depois, assim que tive oportunidade, aproximei-me dele e disse-lhe que a bola embater na coxa é legal, e que ele podia continuar a jogar normalmente.
O "Ah, não sabia... obrigado!" soube-me bem, porque senti que ele tinha mesmo acabado de aprender uma regra de andebol naquele momento.
Deixo aqui a justificação segundo o livro de regras:
7:1 Lançar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando as mãos (abertas ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos.
2 comentários:
Sr. Eng., acho que sempre foi assim; bola que bate abaixo do joelho é que é considerada pé.
Isso faz-me voltar àquela minha velha duvida: Para quê marcar pé quando o atacante atira a bola com intenção para o tornezelo do defesa, de modo a ganhar um livre de 9 metros, e mais um tempinho de ataque? Quando o defesa está parado, nem mexe as pernas, acho isso injusto. Mas como há muitas injustiças nesta vida, esta é mais uma ...
Mas muita gente não sabe que jogar com a coxa é legal. Pouco ortodoxo, mas legal.
Quanto ao atirar propositado da bola para o pé do adversário, nem sempre é fácil distinguir, e na dúvida deve ser assinalado pé, até por uma questão de defesa do próprio árbitro. Mas há casos tão claros que não devem ser marcados...
Enviar um comentário