segunda-feira, 21 de maio de 2012

QUESTÕES 06 - DECISÕES TÉCNICAS DIFERENTES - 2 - resposta

No último post perguntei que decisão deve ser tomada na situação em que os árbitros tomam decisões simultâneas que favorecem equipas diferentes.

É uma situação altamente indesejável e que o treino, a experiência e as rotinas ajudam a minimizar o risco de tal efetivamente suceder, mas que pode acontecer. A situação típica é o árbitro central apitar passos ou falta atacante, no momento em que o árbitro de baliza apita para livre de 7m.

Se tal acontecer, a decisão a tomar é interromper o tempo de jogo, reunir (brevemente) com o colega e tomar uma decisão conjunta. Se ambos se mostrarem irredutíveis nas suas posições, prevalece a opinião do árbitro central. Veja-se a regra:

17:7 Se ambos os árbitros apitam para uma infracção, ou a bola saiu do terreno de jogo, e os dois árbitros mostram opiniões diferentes sobre qual equipa deveria ter posse de bola, então aplica-se a decisão conjunta que os árbitros alcançam depois da consulta entre si. Se não conseguem alcançar uma decisão comum, então prevalecerá a opinião do árbitro central.
É obrigatória uma paragem de tempo. Durante a consulta entre os árbitros, eles farão o gesto de forma clara e, depois do sinal de apito, o jogo é reiniciado.


Já ouvi coisas como "prevalece a opinião do árbitro que vem primeiro na convocatória". Isso não só não faz sentido, como também seria uma decisão completamente desenquadrada do contexto do jogo.
O que se pretende com esta brevíssima reunião, ou consulta mútua, ou como lhe quiserem chamar, é chegar a um consenso sobre qual dos dois teria a melhor visão do lance.
Em casos de duplas experientes e rotinadas, por vezes um olhar ou um gesto entre ambos é suficiente para se chegar a este consenso, sendo que a paragem de tempo de jogo continua a ser uma opção sensata a tomar.

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